Schneider

Estado de Saarland/Sarre – Alemanha

Na semana do Natal de 1846 desembarcavam na foz do Rio Jucu os colonos Peter Joseph Schneider, viúvo de 65 anos, juntamente com quatro de seus filhos solteiros. Após uma longa viagem transatlântica iniciada no Porto de Dunquerque* na França, e uma espera no Rio de Janeiro, eles finalmente chegavam a um novo destino que não era o inicialmente programado. Não que os colonos soubessem muito sobre para onde iam, os panfletos que circulavam na Alemanha divulgando a oportunidade de conseguirem um pedaço de chão em outra parte do mundo simplesmente diziam América do Sul, onde o clima era melhor com verões longos e invernos frescos, e listavam algumas das culturas que prosperavam por aquelas partes, algumas conhecidas dos agricultores alemães, outras não. O destino era quase que certamente o Rio Grande do Sul, para onde já haviam partido pessoas da região vinte anos antes. O mesmo aconteceria com esta nova leva, porém por uma mudança fortuita de planos alguns acabaram em um destino bem diferente. (*Tenho informação conflitante sobre o porto de partida. O navio partiu de Antuérpia e fez uma escala em Dunquerque. Há divergência sobre onde os nossos antepassados embarcaram).

O navio inglês Philomela, que partiu de Antuérpia em 20 Out 1846 em direção ao Brasil, com escala em Dunquerque.

Estes passageiros da região de Hunsrück, uma cadeia montanhosa que corta dos estados alemães de Rheinland-Pfalz (Renânia-Palatinado) e Saarland (Sarre), acabaram por obra do acaso e por solicitação do governo provincial indo para a serra capixaba. Neste grupo estavam os colonos Peter Joseph Schneider e filhos, e também o casal Thomas Stein e Margaretha Anton com seus filhos. Trataremos dos nossos ancestrais Stein em página à parte.

O trecho abaixo é do livro Raízes da Imigração Alemã de Helmar Rölke e nos conta sobre a iniciativa de trazer colonos para a região de Cuité, futura Santa Isabel, e também nos dá uma perspectiva histórica sobre as pressões sociais e econômicas que impulsionaram a emigração da Alemanha:

A colônia de Santa Isabel

Quando ocupava o governo da província do Espírito Santo, Luiz Pedreira Couto Ferraz solicitou imigrantes junto ao Governo Imperial. O Governo Imperial atendeu-no e enviou os imigrantes solicitados, que eram provenientes da região do Hunsrück, na Prússia Renana. Documentos afirmam que se tratava de 163 colonos. Em sua correspondência ao Governo Central, em que solicitava o envio de imigrantes, Couto Ferraz escreveu de uma maneira muito entusiasmada sobre as possibilidades de progresso da colônia que estava por surgir: “O local escolhido reúne muitas das principaes vantagens de uma Colônia Agrícola. Terras mui férteis — salubridade do clima, abundancia d’ágoas de caxoeiro, que se prestão ao emprego de maquinas, e além de tudo a proximidade da Capital, que póde para o futuro servir de mercado para o consumo dos productos de sua industria. Á estas vantagens acresce a de poderem desde logo fazer o transporte dos mesmos productos pelo rio, em grande parte do caminho, pois é navegável até perto da Colônia, a de terem uma Freguesia pouco distante onde os Catholicos encontrarão os socorros espirituais, e outros mais, que, forçosamente apparecerão, desde que se tornar regular a communicação entre as duas Provincias. Por conta do Governo Imperial se-lhes-adianta a subsistencia por seis meses, algum gado, instrumentos de lavoura, e os instrumentos de que necessitarem com a obrigação de pagamento dentro do prazo de quatro annos. Pretendo solicitar da Assembleia Provincial a criação de uma Capella no centro da Colônia para os que ficarem mais distantes, e de uma Escolla de primeiras lettras”.

Em documento datado de 16 de dezembro de 1846, do Palácio do Rio de Janeiro, assinado por Joaquim Marcelino de Brito, veio a seguinte informação e recomendação ao Governo Provincial: “No Transporte Nacional Eolo se achão embarcados com destino a essa Província cem Colonos Allemães, cujos nomes vão descriptos na Relação junta; aos quaes, logo que ali chegarem, V. Exa. dará o conveniente destino, na forma do que tem representado; providenciando outro sim para que facilite o seu desembarque e das suas bagagens, sem dispendio da Fazenda Pública, e, quando algum seja indispensável fazer-se, deve este entender-se como hum adiantamento, que os ditos Colonos tem de restituir pela maneira, que abaixo se declara. Achando-se elles compromettidos para com o Governo Imperial pelo seo transporte desta Corte para essa Capital, e pelas despesas do seo sustento, não só durante a demora, que aqui tem tido a cargo do mesmo Governo, cuja conta não está ainda liquidada, como da que terão nessa Capital; e sendo necessário assegurar a satisfação destas dividas, Ordena Sua Majestade o Imperador que V. Exa. contrate com os ditos Colonos o pagamento dellas dentro do tempo, e pelo modo, que lhes for mais commodo, não excedendo o prazo de 4 annos; e terá por muito recommendado o embolso das mencionadas dividas, para que elle se realise no devido tempo”.

A região compreendida entre os Rios Reno, Mosela, Saar e Lahn compõe a região do Hunsrück. As localidades de Traben-Trarbach, Koblenz e Lötzbeuren forneceram as 39 famílias que aqui chegaram antes do Natal de 1846.

Problemas sociais e econômicos foram a causa da emigração. Apesar das descobertas tecnológicas, doenças, fome e guerras caracterizavam este período. Passou-se também por uma forte explosão demográfica, pois tinha sido decretada por Napoleão, cujo exército ocupava aquelas terras alemãs no início do século XIX, a vacinação obrigatória de crianças. Isto teve como resultado o aumento da população, pois deixavam de morrer crianças que sem vacinação não sobreviveriam. Com a sua proximidade com a França, aquela região sofreu fortes influências de caráter político-social. Terminou-se com a dominação feudal. Dois anos após a chegada no Espírito Santo, as expressões “súditos” e “vassalos” começaram a ser substituídas na região do Hunsrück pela palavra “cidadão”. Os imigrantes do Hunsrück eram agricultores e artesãos. Em consequência da partilha das já pequenas propriedades pelas heranças, suas propriedades foram diminuindo cada vez mais. Assim, tornava-se difícil alimentar a família apenas com a agricultura. A isto se somava a baixa produtividade do solo. Sobrava apenas a emigração, pois, com algumas exceções, a situação era a mesma de toda a Alemanha. A criação da colônia de Santa Isabel deu-se por iniciativa do Governo Provincial, diferente da imigração em São Leopoldo (RS), em 1824, para onde também vieram imigrantes da região do Hunsrück. Lá a colonização foi promovida pelo Governo Imperial. Em 1847, o presidente da província, Couto Ferraz, desmembrou terras da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viana. Viana era distrito de Vitória e foi fundada em 1813 por famílias açorianas. O local onde Couto Ferraz desmembrou as terras chamava-se Cuité e compreendia a área situada entre os Rios Braço do Norte e Braço do Sul do Rio Jucu. Conforme relata o próprio Couto Ferraz em correspondência ao Governo Central, as terras não ficavam muito distantes da capital; cerca de 30 quilômetros. Ademais, um trecho de caminho até lá era navegável pelo Rio Jucu. Este primeiro grupo partiu do porto de Dunquerque, tendo em vista que a região do Hunsrück situava-se perto da França. O grupo foi desembarcado na cidade do Rio de Janeiro e de lá trazido para Vitória em 21 de dezembro de 1846. Só no início de 1847, os integrantes do grupo foram levados até a Freguesia de N. S. da Conceição de Viana, onde foram instalados em barracões construídos de forma rudimentar. Enquanto a família permanecia em Viana, os homens foram abrindo picadas Rio Jucu acima. Nestes avanços floresta adentro, tiveram alguns conflitos com índios, que lá tinham as suas terras de plantio e caça. Apesar de alguns poucos enfrentamentos com a população indígena, os colonos foram abrindo terreno e construindo suas primeiras cabanas, cobertas com palha. Tem-se notícia apenas de um embate com os índios, em que foi necessário chamar reforço militar da capital da província. Cada imigrante tinha recebido do Governo Imperial os meios financeiros para custear a passagem. Além disso, cada colono recebia cerca de 50 hectares de terra. Para o início de sua instalação, receberam mensalmente um adiantamento fixo do governo. De acordo com o tamanho de cada família, esta quantia também podia variar. A administração da colônia tinha um livro-caixa, onde estes empréstimos eram cuidadosamente anotados, pois deveriam ser ressarcidos ao governo.”

Com a informação acima, disponibilizada pelo Arquivo Público do Espírito Santo como parte do Projeto Imigrantes, pudemos fazer a viagem de volta através do Atlântico e descobrir mais sobre o Hunsrück, e mais especificamente sobre as cidades de onde vêm os Schneider.

Hunsrück faz parte do Maciço Renano e dialeto local é o Hunsrückisch. Existem vestígios de ocupação humana na região em sítios arqueológicos datados desde o Neolítico, continuando durante a Idade do Bronze e intensificando-se durante a Idade do Ferro, quando ali estabeleceram-se povos celtas, especificamente os conhecidos como Treveri, um grupo pertencente à tribo Belgae.

A partir de 50 AC a região passou a ser ocupada por Romanos que ali construíram assentamentos, estradas, fazendas e fortificações. Após a queda do Império Romano Ocidental no Século IV a área passa a ser dominada pelos Francos e começa aí a subdivisão da região entre nobreza e a igreja, notadamente durante o Período Carolíngio.

É neste contexto que acontece entre os séculos V e VI a fundação da Abadia de São Maurício em Tholey (também chamada Theley), considerada por alguns pesquisadores como a mais antiga na Alemanha. Erigida sobre ruínas romanas, ela foi fundada por monges beneditinos, entre eles aquele que viria a ser canonizado como São Wendelino, um santo de grande significância para os colonos alemães católicos de Santa Isabel e do sul do Brasil. O distrito ao redor da abadia posteriormente passou a ser denominado Sankt Wendel, existe uma cidade de mesmo nome com uma bela catedral , e os registros de nascimento de nossos ancestrais desde o século XVI encontram-se em Tholey, Sankt Wendel e cidades circunvizinhas.

Cidade de Sankt Wendel

Os Nossos Schneider

O mais antigo ancestral que pude localizar foi Michael Schneider, que teve um filho de mesmo nome nascido em torno de 1700 em Tholey. Este foi casado com Anna Maria Aatz, e faleceu em 5 Jul 1744 deixando um filho também homônimo, o terceiro Michael de nossa linha que nasceu em 1734 e faleceu em 16 Jul 1794 em Selbach. Era casado com Helena Mayer, e eram eles os pais de Peter Joseph Schneider que emigrou para o Brasil. Para referência portanto, posso identificar o primeiro Michael Schneider como meu octa-avô e espero um dia poder expandir esta linha. De acordo com a informação atual, temos o marcador original dos Schneider situado em Tholey.

Benediktinerabtei Tholey – Catedral Beneditina de São Maurício em Tholey
Benediktinerabtei Tholey – Catedral de São Maurício

Peter Joseph Schneider nasceu em 8 Abr 1781 em Neunkirchen, não confundindo-se esta com Nunkirchen, onde nasceram seus filhos. A cidade que consta no registro de imigração, Selbach, é a onde morou por grande parte da vida como pode ser constatar no registro do primeiro matrimônio. Ele foi casado em primeiras núpcias com Gertrude Schaeffer, tendo ela falecido pouco depois sem deixar filhos. Em 14 Nov 1811 Peter Joseph casou-se em Weierweiler com Eva Klossen, nascida a 1 Jun 1781 em Limbach, filha de Matthias Klossen e Barbara Zimmer. O casal teve sete filhos cujos registros identifiquei. Quatro deles viriam para o Brasil com o pai em 1846, tendo a mãe Eva falecido em 16 Out 1837 em Nunkirchen.

Certidão de Casamento Peter Joseph Schneider e Eva Klossen escrita em Francês. A área estava ainda sob este domínio após as Guerras Napoleônicas.
Lista de nascimentos com datas do calendário revolucionário francês

Óbito Eva Klossen – Note assinatura de Peter Joseph Schneider.

Os filhos do casal Peter Joseph e Eva

1 – Barbara Schneider (26 Ago 1813 – ?) Eu creio ter ela morrido cedo, ou ela pode ser a mesma que emigrou para o Brasil, mas neste caso a discrepância nas idades seria de pelo menos cinco anos. Segue como pendência.

2 – Catharina Schneider (16 Abr 1816 – 8 Out 1868) Era casada com Johann Barth e já mãe quando o pai e irmãos foram para o Brasil. Ficou na Alemanha, e alguns de seus descendentes emigraram para os EUA.

3 – Barbara Schneider (1815 – 5 Mar 1856 em Santa Isabel). Casada com Joseph Ludwig, teve os filhos José, Wendelino e Ana Maria, faleceu prematuramente. O marido tornou a se casar e mudou-se para Maracaí – SP. Os descendentes usam o sobrenome Ludovico.

4- Christine Schneider (1 Ago 1818 – ? em Santa Isabel). Casada com Matthias Bohn, localizei dois filhos, possivelmente teve mais. Sua descendência segue como pendência.

5 – Nicolaus Schneider (4 Set 1820 em Nunkirchen – 9 Mai 1891 em Santa Isabel). Casado em 16 Jan 1851 em Santa Isabel com Marie Anne Stein. Tiveram grande descendência que listo aqui, entre eles Bernardo Schneider. Ainda tenho muito trabalho a fazer nesta linha, sobre alguns dos filhos não sei nada.

6 – Anna Maria Schneider (27 Jan 1823 – 27 Jan 1823)

7 – Joseph Schneider (6 Jul 1824 – ? em Santa Isabel). Casou-se com Francisca Pinto e teve possivelmente um segundo casamento que estou pesquisando. Segue como pendência.

Nascimento de Nicolaus Schneider

No recenseamento agrícola da colônia de Santa Isabel em 1850 podemos ver que Peter Joseph era vizinho de Thomas Stein, e morava com os recém casados Nicolau e Marie Anne. Em sua propriedade contava com 3000 pés de café e um cavalo.

Censo Agrícola 1850 – Santa Isabel

Os filhos do casal Nicolau e Marie Anne Stein

Devido à dificuldade de pesquisa em registros brasileiros ainda há muita informação a ser pesquisada sobre a descendência deste casal no Brasil. Registros capixabas em particular são muito difíceis de levantar, mas os livros da Paróquia de Santa Isabel estão em bom estado segundo se sabe, e pretendo no futuro não muito distante ir até lá obter informação. Um primo distante, descendente do casal Elisa Schneider e José Kill, pôde fotografar alguns registros e fazer notas de datas relevantes. Os filhos de quem se sabe o nome são:

1 – Barbara Schneider (1 Mai 1852 – 5 Mar 1856)

2 – Anna Schneider (14 Aug 1853 – ?)

3 – Maria Schneider (13 Mai 1855 – ?). Casou-se com Henrique Tesch, sei de uma filha.

4 – Anna Catharina Schneider (22 Mai 1857 – 30 Jun 1947 no Rio de Janeiro). Casada com José Pinto Guimarães, ficou viúva cedo e não deixou descendentes. Era conhecida na família como Dindinha pois era madrinha de Tio Alcebíades. Tanto ele como Vovô Godofredo moraram na casa dela enquanto estudavam no Rio.

Anna Catharina Schneider Guimarães – Dindinha

5 – Bernardo Schneider (18 Mai 1859 em Santa Isabel – 29 Jan 1939 em Vila Velha). Batizado na igreja de Santa Isabel no dia 22 Mai 1859, casou-se em 11 Mai 1889 na Catedral de Vitória com Maria Luiza Furtado de Oliveira. Em 1901 temos registro dele como empregado da Casa Wetzel, e mais tarde abriu seu próprio negócio e tornou-se bem sucedido negociante de secos e molhados em Vitória, o que possibilitou mandar os filhos estudarem no Ginásio Pio Americano no Rio de Janeiro.

Pio Americano em São Januário, Rio de Janeiro – 1920
Bernardo Schneider – Compra do novo estabelecimento comercial
Bernardo e Maria Luiza Furtado Schneider (Aquinha)

O casal teve quatro filhos:

– Alcebíades Schneider (25 Abr 1890 em Vitória ES – 19 Jul 1953 no Rio de Janeiro RJ), casado com Guiomar Joppert Vallim em 18 Fev 1916, General Médico do Exército. Tiveram cinco filhos de nomes Léo José, Lúcio, Luiz Fernando, Léa e Lúcia. Esta linha de descendência está bem atualizada na árvore graças ao recente contato com primas paulistas e cariocas.

Alcebíades e Guiomar (Boneca) Schneider

– Maria Theresa Schneider (Marocas) (em torno de 1892 – falecida no final dos anos 70). Solteira, sem filhos.

Tia Marocas

– Godofredo Schneider (17 Jul 1894 – 27 Out 1971), casado em primeiras núpcias em 15 Jan 1920 no Rio com Cecília Lopes Cardoso, tendo falecido ela ao dar à luz ao único filho. Milton Schneider nasceu em 30 Abr 1921 e faleceu em 25 Mai 1923 no Rio de Janeiro. Segundas núpcias com Noêmia Dulce Travassos Serrano em 31 Mai 1924 na Capela do Colégio do Carmo em Vitória. O casal teve quatro filhos de nomes Maria Helena, Carmen, José Luiz e Laura.

Casamento de Noêmia e Godofredo Schneider

– Octavio Schneider (datas de nascimento e óbito a confirmar). Casado com Maria da Penha Cardoso (Sinhazinha). Tiveram os filhos Cecília, Lucy e Darcy, este morto ainda jovem.

5 – Nicolau Schneider II (9 Mar 1961 – ?)

6 – Luiza Schneider (27 Ago 1863 – 28 Jul 1940 em Domingos Martins) casada com João Christ.

7 – Miguel Schneider (a confimar, não tenho certeza sobre esta pessoa)

8 – Carlos Schneider (também a confirmar)

9 – Elisa Schneider (12 Set 1867 – 1942), casada em primeiras núpicas com José Kill, com quem teve seis filhos e enviuvou, casando-se depois com Francisco Borlot, com quem teve mais cinco filhos.

Elisa Schneider
Elisa Schneider

10 – Clara Schneider (1868 – ?), casada em 3 Set 1892 com João Baptista Simon. Mudaram-se para a terra natal dele, São Leopoldo, e posteriormente Lajeado RS. Tivaram seis filhos que pude localizar. Este é um ramo de primos que se estabeleceu no sul e hoje está no RS e SC.

11 – Apollonia Schneider (1975 – 1 Mai 1951 em Santa Isabel). Casada com Joaquim Gonçalves Stein. Tenho conhecimento de três filhos do casal.

12 – João Antônio Schneider (não tenho datas, mas estou em contato com uma descendente para obter). Casado com Anna Endlich.

Esta frente de pesquisa ainda prossegue tanto na parte ancestral, como na descendência dos imigrantes. Avisarei quando houver informação nova. Uma nota importante a se fazer: juntamente com a nossa família vieram mais dois grupos de sobrenome Schneider na mesma leva de imigrantes que chegou a Santa Isabel. Tratam-se das famílias de Michel Schneider e Matthias Schneider. Eles eram de cidades diferentes, e eram protestantes, enquanto que os nossos eram católicos. Não estudei a linhagem deles mas creio não serem parentes. Pretendo confirmar isso.

Os ascendentes mais antigos, algumas linhas ainda em desenvolvimento

Hexa-avós Matthias Klossen e Eva Zimmer, Michael Schneider e Helena Mayer, hepta-avós Nikolaus Mayer e Maria Barbara Recktenwald, Michael Schneider e Anna Maria Aatz, Octa-avós Nikolaus Recktenwald e Angela Schmidt, Matthias Christian Mayer e Maria Leydenborn, Michael Schneider (nosso fim de linha atual na frente Schneider), Peter Aatz e Maria Elisabeth Kirch, nona-avós Leonhard Aatz e Johanna Becker. Estes registros estão nos livros de Tholey e eu terei que fazer solicitação de microfilmes que serão enviados para uma biblioteca em Miami onde poderei consultar em pessoa após a pandemia.

One thought on “Schneider”

  1. Nossa, que legal! Fiquei emocionada. Sou neta do Lúcio, filho do Alcebíades. Meu pai e irmãos tbem foram para os EUA.

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